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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Ônibus elétrico chinês do GDF: só propaganda

Governador Agnelo Queiroz anuncia ônibus elétrico para turistas da Copa do Mundo de 2014.

Ônibus será para turistas da Copa do Mundo.

O GDF finalmente apresentou o ônibus elétrico chinês que havia anunciado alguns meses atrás. O ônibus não parece ter qualquer viabilidade como transporte de massa no DF: ele tem autonomia apenas de 180 km, antes de ter de ficar por 8 horas recarregando as baterias.

Como as distâncias no DF são muito grandes, esses 180 km (se não pegar congestionamento pesado; com ar condicionado ligado são alegados 150 km) não serão suficientes, por exemplo, para fazer duas viagens, ida e volta, da Rodoviária do Plano Piloto até Planaltina, o que faz desse um ônibus viável apenas para as propagandas do GDF.

Ônibus após licitação do sistema

Governador saindo de ônibus que será para turistas da Copa do Mundo

O cidadão brasiliense terá de se acostumar mesmo é com os "caminhões" que atualmente rodam no DF. E não se enganem com a licitação do sistema de ônibus 2012/2013. Os caminhões serão novos, mas continuarão sendo caminhões. Serão os ônibus chamados de cabritos ou caminhônibus: ônibus com suspensão de molas (desconfortáveis) e com motor dianteiro (por isso quentes e barulhentos). Além disso, ao contrário das promessas iniciais, não terão ar condicionado, apesar de terem motor dianteiro. O motor na frente do veículo, posicionado ao lado do motorista, esquenta ainda mais o interior dos ônibus. A licitação não fez qualquer exigência obrigando de ônibus com piso baixo, suspensão a ar ou motor traseiro. Só haverá uma qualidade um pouco superior nos ônibus articulados (sanfonados).

Pode-se concluir, então, que o GDF faz muita propaganda desse ônibus elétrico, da licitação do sistema que nunca sai e do novo cartão de ônibus, mas de prático e efetivo não há nada. Não há priorização de verdade do transporte público coletivo. E o Metrô-DF, em quase dois anos de Governo Agnelo, teve uma única mudança: a de presidente para presidenta. Nada de ampliações, novas linhas, novas estações ou diminuição de tempo entre os trens.

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