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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Metrô-DF: Falta energia elétrica para “novos” trens

GDF e CEB não atendem a demanda de energia elétrica do Metrô-DF, mas atenderão prontamente a demanda do novo Estádio Nacional de Brasília.

Imagem de vídeo de celular que mostra explosões
em trem (composição) do Metrô-DF em  21/09/2012.

Desde 2010, quando chegaram novas composições (trens) no Metrô-DF, que atende a região metropolitana de Brasília, o GDF e a direção do Metrô diz que não pode colocar todos os trens em operação porque a subestação de energia elétrica de Águas Claras está sobrecarregada.

Pois a notícia de hoje do Correio Braziliense é de deixar estarrecido quem sempre esperou melhorias para o metrô, ainda mais que o governador Agnelo Queiroz afirma que dá e dará prioridade ao transporte público coletivo. Leia a matéria do CB:

Nova subestação da CEB será construída próximo ao Estádio Mané Garrincha Visando os preparativos para sediar a abertura da Copa das Confederações e os sete jogos da Copa do Mundo de 2014, uma nova subestação será construída nos arredores do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. ”. O restante da matéria está disponível no Correio Braziliense.

Embora o Metrô-DF conte com 32 composições, apenas 24 rodam simultaneamente. A notícia Metrô-DF está há quatro anos sem investir na modernização dos trilhos, do final do ano passado, traz informações interessantes:

Em 2008, o governo do DF comprou 12 trens no valor de R$ 370 milhões para diminuir os intervalos entre uma viagem. Antes da compra, 20 trens circulavam pelos trilhos. A modernização dos trilhos seria essencial para que os 32 trens que rodam no DF pudessem operar simultaneamente nos horários de pico. Nas horas de maior movimento, apenas 24 operam na via. Esta é a capacidade máxima, que precisa de uma atualização que não foi feita durante a compra dos novos trens. (...)

A relação entre o crescimento acelerado de Águas Claras e o funcionamento do metrô não foi observada quando houve a compra dos 12 novos trens. Mesmo com o sistema atual, todos os trens não podem operar em horário de pico porque a cidade consome boa parte da energia elétrica da subestação da Companhia Energética de Brasília, que não aguentaria a demanda do metrô na capacidade máxima.

“A subestação está próxima ao limite e isso trás alguma dificuldade para que a gente possa colocar mais trens no sistema. Estamos trabalhando junto com a CEB para que possamos fazer isso”, afirmou o diretor de operações do Metrô, Fernando Solero.

Davi de Matos explicou que, caso não houvesse a restrição de energia, o metrô estaria operando com a quantidade de trens suficiente para atender a população do DF. “Nós estamos fazendo um esforço conjunto para superar essa questão com a CEB”, disse.

A pergunta que fica é: a estação de Águas Claras finalmente irá suportar que todos os 32 trens do Metrô-DF circulem ao mesmo tempo?

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