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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Protesto Contra a Copa em frente ao Estádio Nacional de Brasília

Mais um protesto revela cansaço da população com dinheiro da população jorrando para áreas não essenciais, como festas e Copa do Mundo.

'Copa para quem?', diz a faixa do protesto - Fernando Bizerra/EFE

Alguns pensamentos e reflexões sobre os protestos pelo Brasil, em tópicos:

  • A população está cansada com o fato de o dinheiro se encaminhar tão facilmente para obras da Copa do Mundo e Olimpíadas, enquanto tantos estão sem acesso à moradia, educação, saúde, transporte público etc. Os protestos estão brotando por todas as grandes cidades do Brasil. A situação é latente. São as últimas gotas d'água no grande copo de paciência da população.
  • Entre os cartazes: "Cartão vermelho para a Copa que viola direitos humanos". É uma alusão a várias pessoas de comunidades carentes que foram desapropriadas ou desalojadas para dar espaço a obras para a Copa, como vias e estacionamentos.
  • Por todo o Brasil os governos tentam classificar os manifestantes como baderneiros e vândalos. A grande mídia está tentando desqualificar os movimentos de todas as formas. Leia as matérias sobre a manifestação em Brasília abaixo.
  • Em Brasília, a mídia está vendendo os protestos como: protesto por moradias, manifestação organizada por partidos políticos, manifestação oportunista... Não divulgaram nem o nome do movimento: "Copa pra quem?"
Protesto bloqueia acesso ao estádio de Brasília na véspera da Copa das Confederações

14 de Junho de 2013•13h52 • atualizado às 14h06
Fonte: Terra

Cerca de 400 manifestantes bloquearam neste sábado o acesso ao estádio Nacional Mané Garrincha de Brasília, que neste sábado receberá o jogo de abertura da Copa das Confederações entre Brasil e Japão.

O protesto começou pouco depois das 09h30 com manifestantes queimando pneus e bloqueando a via M1, principal acesso ao estádio.

A manifestação foi organizada por um fórum que reúne representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a Organização de Comunicação Popular, o Movimento de Mulheres e o Movimento Copa Para Quem, que protestam contra o forma como o dinheiro público foi usado para as obras da Copa do Mundo.

"Resolvemos bloquear o acesso ao estádio para ganhar mais visibilidade. É o único jeito que temos para chamar a atenção do governo", explicou à AFP Rogério da Cunha, militante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto.

O corpo de bombeiros chegou ao local para apagar o fogo, mas um forte cheiro de fumaça permanecia no local horas depois do protesto.

A manifestação foi pacífica e a polícia não precisou fazer uso da força para remover os militantes até a praça Buriti, em frente à sede do Governo do Distrito Federal, onde se juntaram a outro protesto, organizado pelo Sindicato dos Técnicos de Enfermagem.

Os enfermeiros dos hospitais públicos de Brasília estão em greve há uma semana.

"Estamos fazendo este protesto para denunciar a exploração, a falta de moradia e o descaso do governo. Estão construindo um elefante branco de 1,5 milhão de reais, fazendo várias obras superfaturadas para a Copa, enquanto muita gente não tem nem onde morar", lamentou Rogério da Cunha.

Os manifestantes exibiram várias faixas, usando muitas vezes o humor para transmitir suas mensagens.

"Cartão vermelho para a Copa que viola direitos humanos", indicava uma faixa.

"Queremos que o governo aprove a lei do auxílio aluguel. Essa lei já existe, mas só falta a assinatura do governo, que está adiando o processo", explicou Sérgio Leonel, cordenador do MTST.

"Venderam vários terrenos do governo para empresas privadas de construção civil, enquanto poderiam ter sido usados para construir moradia social", completou, alegando que que parte da verba usada para a construção do estádio veio da venda de terrenos da Terracap (Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal).

O trânsito na via M1 só foi liberado pouco depois do meio dia, enquanto manifestantes continuavam reunidos na praça Buriti. Uma pequena delegação foi recebida na sede do Governo.

Protesto para trânsito em frente ao estádio de Brasília

Manifestantes queimaram pneus e ocuparam todas as faixas do Eixo Monumental

14 de junho de 2013 | 12h 17
Fonte: EDUARDO BRESCIANI - Agência Estado

BRASÍLIA - Manifestantes realizaram nesta manhã de sexta-feira um protesto em frente ao Estádio Nacional de Brasília, também conhecido como Mané Garrincha, que receberá neste sábado a abertura da Copa das Confederações. O trânsito ficou parado na região por volta de uma hora e meia. Os manifestantes queimaram pneus e ocuparam todas as faixas do Eixo Monumental, principal via de acesso ao estádio. Com o protesto, o tráfego de veículos ficou congestionado em diversos outros pontos da cidade.

Rogério da Cunha, integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), afirmou que a manifestação reuniu pessoas de vários grupos. Entre os questionamentos dos manifestantes estavam o custo do estádio e a política habitacional do Distrito Federal. "Queremos mostrar para o País que no Distrito Federal tem sem-teto e tem pobre, enquanto o governo gasta R$ 1,5 bilhão em um estádio", disse. O efetivo da Polícia Militar foi reforçado no local, com integrantes do Batalhão de Choque.

Segundo os organizadores, aproximadamente 700 pessoas participaram do ato. A PM, no entanto, estimou que o protesto reuniu cerca de 300 manifestantes. Após negociação, ficou acertado que uma comitiva será recebida por integrantes do Governo do Distrito Federal (GDF) e a via foi desobstruída. O grupo se uniu, então, a outros manifestantes - técnicos da área de saúde - na praça que fica em frente ao Palácio do Buriti, sede do GDF.

O Estádio Nacional de Brasília será palco da estreia do Brasil nesta edição da Copa das Confederações, às 16 horas deste sábado, contra o Japão. O confronto abrirá o Grupo A da competição, que também conta com México e Itália como integrantes. Estes dois países irão se enfrentar no domingo, também às 16 horas, no Maracanã.

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