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domingo, 1 de setembro de 2013

“Faixa exclusiva de ônibus tira o direito do cidadão”

Empresário diz que tirar uma faixa para ônibus e deixar apenas três para carros “tira o direito do cidadão”

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, vem cumprindo a promessa de aumentar a velocidade operacional dos ônibus da cidade implantando faixas exclusivas nas largas avenidas de São Paulo.

No entanto, segundo o empresário e motorista de São Paulo José Luís Irmão, tirar 1 faixa para ônibus e deixar apenas 3 para os carros é uma "solução torpe que tira o direito do cidadão" (vídeo da entrevista em [1]).

É esse tipo de resistência que o transporte público enfrenta em grandes cidades brasileiras e mesmo em cidades médias. Uma parte da população pede mobilidade sustentável e um melhor transporte público enquanto outros acham normal que um ônibus com mais de 40 passageiros fique parado no trânsito por causa de milhares de carros com apenas um passageiro.

No DF não foi diferente: choveram críticas ao GDF quando foram implantadas faixas exclusivas na EPNB, EPTG e W3. Mal sabem os críticos que mesmo cidades com ótima mobilidade por metrô, bicicleta e com amplas calçadas contam com faixas exclusivas para ônibus. Basta analisar cidades como Londres, Paris ou Tóquio.

Em todo o mundo desenvolvido é bem óbvio: como o ônibus, um transporte de massa, vai atrair passageiros e cumprir horários se ficar preso no congestionamento?

Mesmo contra o metrô há resistência. Quem não lembra da psicóloga que não queria metrô em um bairro nobre de São Paulo porque levaria "gente diferenciada" para o local? Culpamos muito o governo pelos problemas do país, mas muitas vezes o culpado é o povo.

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