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sexta-feira, 22 de março de 2013

Passarela subterrânea ou beco enterrado?

Brasília, cidade considerada tão moderna, está infestada pela pior modalidade de beco: o beco enterrado.

Passarela subterrânea inundada em Brasília (foto de 2012 obtida na internet de autor desconhecido)
Passarelas em Brasília: péssimas até para quem pode subir e descer escadas.

Os problemas com as passarelas subterrâneas:

  • Péssimo para pessoas com mobilidade reduzida (como idosos, cadeirantes e pessoas com problemas em articulações);
  • Não é limpa, além de inundar e encher de lama;
  • Mostra que a prioridade da cidade são os carros, que trafegam tranquilamente pela superfície, enquanto as pessoas são jogadas para o subsolo;
  • Não é boa para ciclistas;
  • Desagradável mesmo para pessoas com boa saúde física, que usam escadas rolantes e elevadores mesmo em shoppings ou academias de ginástica;
  • Não é segura, por ser abrigo e esconderijo para marginais.

Não é a toa que Brasília, cidade considerada tão moderna, hoje é mais um símbolo de corrupção do que exemplo em termos de turismo, mobilidade e respeito ao cidadão. Se um beco já é algo nada agradável, quanto mais um beco enterrado.

Passarela de pedestre subterrânea típica de Brasília
Típica passarela de pedestres no DF. Fonte: FB.

Talvez isso tenha parecido boa idéia porque Juscelino Kubitschek, Oscar Niemeyer e Lúcio Costa sabiam que eles próprios jamais teriam de usá-las (e nem suas respectivas mães e pais). Nenhum dos três realmente morou em Brasília. Brasília, a cidade construída para os carros, sem esquinas, sempre encarou pobres, ciclistas e pedestres como algo ruim e que deveria ser afastado.

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