Diretor de operações do Metrô de Brasília joga culpa de caos de hoje em um passageiro que quebrou uma das janelas após pane no trem.
A notícia a seguir é do Correio Braziliense e retrata a situação de caos do Metrô de Brasília. É óbvio que os passageiros tiveram de quebrar as janelas porque ficaram sem ar dentro do calor dos vagões, já que os ventiladores não estavam funcionando e nenhuma das composições do Metrô-DF tem ar condicionado. Superlotação e falta de manutenção explicam bem isso.
O mais absurdo de tudo isso é ver o Diretor de operações do metrô dizer: "é corriqueiro que algum trem pare no trilho". Não deveria ser, já que os trens trafegam por grande percurso sob sol e os vagões não têm ar condicionado. Às vezes nem os ventiladores existentes funcionam direito.
Diretor de operações do metrô justifica caos com ação errada de passageiro
Segundo o funcionário, a energia dos trens teve que ser desligada para não dar choque nos usuários
Publicação: 08/03/2013 12:15 Atualização: 08/03/2013 12:41
Passageiros tiveram que ser socorridos pelo Corpo de Bombeiros e pelo Samu O diretor de Operações e Manutenção do Metrô, Fernando Solero, justificou o caos da pane que ocorreu no metrô na manhã desta sexta-feira (8/3) com a ação errada de um dos passageiros. Segundo ele, algum cidadão se antecipou e abriu uma das janelas antes que o órgão pudesse tomar alguma providência, e saltou para fora do trem. "O Centro de Controle de Operações foi obrigado a desligar a energia dos trilhos, e consequentemente os outros três vagões ficaram sem operar. Então, os passageiros não conseguiram abrir as portas e gerou uma situação de pânico", esclareceu.
Ainda de acordo com Solero, é corriqueiro que algum trem pare no trilho. "Quando isso acontece, os técnicos costumam rebocar o vagão com outro veículo vazio até a estação mais próxima para liberar os passageiros".
Por 48 minutos, toda a linha que seguia de Ceilândia a Águas Claras ficou desativada, mas nenhum outro trem ficou preso com passageiros nos trilhos. Muitas pessoas tiveram que ser atendidas pelo Corpo de Bombeiros e pelo Serviço de Atendimento Móvel Urgente (Samu) com ferimentos leves.
Com informações de Luiz Calcagno
Fonte: Correio Braziliense